É... tem um tempo que não apareço por aqui, né? Eu nem sabia que era tanto tempo... rsrs
Foi um tempo de falta de tempo, talvez de falta de inspiração também... Não sei precisar bem, mas fato é que deu saudades e estou aqui de novo publicando nesse espaço que eu amo ter!
Essa postagem de hoje é fruto de algumas experiências que tenho vivido tanto profissionalmente como na minha vida pessoal... Resolvi compartilhar, pois achei tão precioso o que tenho descoberto! Pode até parecer óbvio para alguns, mas, na minha experiência percebo que não é tanto assim... =)
CONFIANÇA...
O que é a confiança? O que nos faz confiar em alguém?
Quanto mais conhecemos uma pessoa e ela nos passa uma segurança, mais confiamos nela, certo? Ou será que as coisas não são tão "automáticas" assim? mais conhecimento = mais confiança...
A gente confia porque o outro nos dá garantia pra isso?
Tenho percebido que a confiança é, antes de qualquer coisa, um ato de fé! Por mais que conheçamos alguém nos temos garantia nenhuma de que ele corresponderá a nossa confiança. Nada nos garante e alguém é "confiável" ou não...
Confiar é um ato de decisão, eu escolho confiar naquela pessoa porque eu acredito nela, porque eu acredito no ser humano... Assim como eu posso escolher não confiar também! Mas, confiança não é um sentimento ou uma algo que nos dê uma garantia, é simplismente uma decisão!
Isso nos dá uma liberdade, pois quando eu decido confiar eu ESPERO que o outro me corresponda, mas eu não DEPENDO que ele me corresponda. Quando a minha confiança esta pautada nos atributos do outro, fico preso a isso.
Podemos nos decepcionar, podemos nos surpreender, podemos ver que valeu a pena ou não. Mas quando decidimos acreditar crescemos por um ato nosso diante da vida... Se sofremos, aprendemos. Se somos correspondidos e nos alegramos, aprendemos também.
Ao mesmo tempo que eu não tenho garantias que vou ser correspondida por alguém em quem eu confio, com o meu ato de confiança nele posso "instigá-lo" através da nossa relação a ser confiável e a confiar em mim também... Assim, vamos criando relações de confiança, onde eu influencio na vida do outro e sou influenciada por ele, simplismente pelo fato de acreditarmos em nós!
Olhando para as minhas experiências vejo que confiar faz parte de mim... Confiar no ser humano, na vida, em Deus... Apesar das dificuldades, dos medos... Eles existem, é claro, assim como as decepções, mas tem uma coragem aqui dentro (e acredito que há em todos nós...) que me impulsiona sempre a continuar acreditando!
Vinicius de Moraes disse uma vez: "A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida" é por acreditar no encontro que consigo passar pelos desencontros!
Um abraço!
Boa Noite
ResponderExcluirMarcia, meu nome é Eliabe , sou aluna do curso de Psicologia da Puc Minas. Participei de uma palestra com a psicóloga Andrea Brunelli Donnard e recebi uma pasta com algumas referencias sobre o trabalho com idosos. Entre os artigos estava um texto seu intitulado: Quero ser presença.
Diz assim:
Que meu acolhimento não se reduza ao toque.
Que a minha compreensão não fique apenas nas palavras.
Que o meu olhar vá além do que se possa ver...
Quero ser presença para mim, para que possa ser presença inteira diante do outro.
Um tanto perto sem sufocar, mas não tão longe que o abandone...
Quero ser presença sempre, simplesmente presença.
Em primeiro lugar gostaria de parabeniza-la pelo texto. Fiquei encantada com ele, tanto que gostaria de usá-lo em minha epígrafe da monografia. Peço então sua permissão, e peço também que me diga como posso citá-lo, pois preciso de uma fonte de referência.
Desde já agradeço,
Att,
Eliabe
Meu email: eliabe.lisboa@gmail.com
ResponderExcluirOi Márcia, muito bacana seu blog. Parabéns! Abç. Wandermara
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